2010-05-11

Assuka, O Conterrâneo

Na nossa terra natal, carinhosamente apelidada de Baka-city, o fenómeno japonês começou a despertar nas mentes adormecidas dos cidadãos. Como e porquê ninguém sabe. Mistérios de um confim obscuro são mistérios de um confim obscuro e ponto final. Assim sendo, num daqueles dias solarengos em que pensamos "hmmm que bom dia para ficar enfiada na cave" um Assuka foi lá parar.

Quando fomos informadas do assunto (dado que os nossos escravos da Baka-city têm apenas um único obséquio que é o de prestarem serviços às mestres) começámos imediatamente a preparar uma investida sobre aquele reino desconhecido que estava a pôr em perigo a nossa nipponguisse privada.
O ataque deu-se por volta de Setembro nos anos de um caro otaku. Fomos prontas para o overkill total, de armas embainhadas e carteiras completamente vazias. Não fazíamos conta de gastar gil em míseros pratos japoneses preparados por gente tuga que pensava que ter um restaurante japonês lá na terra era fixe.
No entanto estávamos horrivelmente enganadas!!! O maldito paraíso tinha evocado um poderoso reflect e nós fomos arrasadas por todo o sparkle, o design do local, os empregados carinhosos que usam alcunhas fofas e diminutivos e dão a mítica miso soup grátis!!! (mas a N continua com a suspeita de que este gift of the goddess não passa de um gambit da simpatia para que nós regressemos lá).

Quanto ao acto de encher o bandulho, temos a dizer que não há igual. Makis e sushis em barquinhos, tonkatsus da perdição de N e um menu teriyaki surpresa que nos deixou rendidas. O único menos do sítio é o gelado de azuki (que segundo T sabe a literalmente nada) e o kakigori (que segundo a N é uma completa mentira, não tem colher nem nada e enjoa).


(reparem no subtil e minúsculo sushi da T pousado em cima do tonkatsu eterno da N, esta foi obviamente uma manobra de marketing)